A Néos conquistou a certificação ISO 27001 – o que requer que a entidade siga certos padrões de segurança, armazenamento, backup, manutenção e disponibilização dessas informações. Frente a esse desafio, a migração ocorreu de forma quase imperceptível, atendendo a todos os requisitos da norma. De acordo com Carlos Martins, Diretor-executivo da Provide IT, “foi muito tranquilo. Somos uma empresa de serviços, então ficou muito claro para a Néos que conseguiríamos entregar o suporte, o banco e tudo o que eles tivessem necessidade.”.
O projeto da Néos envolvia banco de dados, SQL Server (finalizado como IaaS – Infrastructure as a Service – uma máquina virtual), servidores de aplicação – que rodam o ambiente de previdência, e ambientes legados. As principais soluções Microsoft foram: Microsoft Azure, Microsoft Azure Virtual Machines, Microsoft SQL Server e o Microsoft Azure Site Recovery. Esse novo ecossistema de nuvem rendeu benefícios de licenciamento para a Néos, que pôde baratear despesas. Elilton afirma: “o custo da cloud sempre foi algo temido dentro das empresas. Quando comparamos a cloud da Microsoft com outras, somada ao benefício que a implementação traria em função do nosso crescimento previsto, chegamos à conclusão de que o custo estava pago.”
A Néos passou por uma “prova de fogo” quando aconteceu um apagão (blackout) em vários estados do país (entre os quais os que ela atua). Durante o evento atípico, a entidade não parou, comprovando a eficiência do ambiente em cloud, em que todos os sistemas críticos se mantiveram disponíveis, sem interrupções ou intercorrências, garantindo ao usuário final acesso a todos os serviços que ele consulta no dia a dia.
Quando assunto é mensuração, a Néos apresenta métricas que demonstram o êxito do projeto:
Redução do tempo de inatividade do sistema
Anteriormente, para a realização de manutenções on-premises, o tempo de parada era maior. Houve uma redução em torno de 50%.
Redução do tempo de recuperação de desastres e aumento da disponibilidade
Havia um procedimento e uma infraestrutura bem simples que nunca foi testada. Hoje, a Néos tem uma implementação robusta, capaz de suprir um evento inesperado – tendo havido nesse caso uma inovação.
Economia de custos
Nessa questão, a Néos tinha contratos de infraestrutura em que o custo versus o benefício era comprovadamente caro, comparando-se com o que foi implementado no Microsoft Azure. Eles economizaram cerca de 30% e passaram a utilizar essa métrica para soluções que não tinham – a exemplo da estrutura para recuperação de desastres.
Economia energética
Embora não contassem com um medidor específico para mensurar quanto representava manter todos os servidores que tinham em funcionamento (eram dez, mas agora são três), eles calculam que houve uma redução de custo de energia em infraestrutura na casa dos 60%-70%.
Segundo Elilton, além de todas essas métricas, “a questão da disponibilidade para o usuário foi o grande benefício, era algo que precisávamos prover. Estamos cumprindo com a ISO (um ganho que veio com o projeto) e entregando alta disponibilidade, segurança e um ambiente que está sendo monitorado com as melhores práticas de mercado. O que vai nos permitir crescer naturalmente sem nenhum tipo de problema ou preocupação de comprar uma nova máquina, HD ou servidor.”.
A Néos está cheia de desafios para 2024, como a migração de dois bancos de outros servidores para o Microsoft Azure, porém, o time de Gerenciamento de Tecnologia e Inovação da entidade está tranquilo e confia na estrutura de nuvem para mais essa missão. Além disso, está previsto o aumento de funcionários, novas incorporações e, por conseguinte, o crescimento no valor do capital administrado pela entidade (todos os projetos estão sendo encarados com ânimo). Elilton arremata, “aquilo que tiver de bom, que o mercado esteja absorvendo e a Microsoft esteja fazendo, nós queremos conhecer, nós temos interesse.”.